sexta-feira, 2 de abril de 2010

PÁSCOA

Estamos no período da Páscoa. Todos alegres reúnem-se com suas famílias para abrirem lindos ovos de chocolate. Muitas crianças ficam na expectativa, de ganhar não só o “presente da Páscoa”, mas também de que este venha com brinquedos dentro. Sim, porque a “moda” é ganhar os brinquedos que vêem dentro do pacote. Mas, de onde vem esta “tradição”? E, quantas destas crianças sabem a verdade da Páscoa?


Antigamente, em muitas culturas pagãs do mediterrâneo, entre elas os gregos e os romanos, havia o costume de presentear as pessoas com ovos comuns, pintados com motivos significativos, para celebrar a chegada da primavera. Era o desejo que a fertilidade adentrasse a casa de quem estava sendo presenteado. Alguns reis preferiam mandar fazer ovos de ouro, cravejados de pedras preciosas. Os pagãos cultuavam, entre outras, a deusa da primavera, Ostera, que em algumas de suas representações era vista como uma mulher, que observava um coelho saltando, enquanto segurava um ovo. Eis os dois símbolos: ovo e coelho, ambos significando fertilidade, vida nova. Da mesma forma, os judeus também consideram os ovos como símbolos de fertilidade, entretanto, não cultuam deuses, e sim, apenas o Deus Todo Poderoso de seus ancestrais.


Em 325 D.C., a Igreja Católica estava preocupada com o aumento dos fiéis e, no Concílio de Nicéia, incluiu esta tradição às cristãs, pintando os ovos com imagens de Jesus Cristo e de Maria, sua mãe, como forma de presentear no dia da Páscoa. Apenas na Idade Média, em meados do século XVIII, os franceses tiveram a idéia de fabricarem ovos de chocolate, em substituição aos originais pintados.


A palavra Páscoa, Peseach em hebraico, significa passagem da escravidão (morte) para a liberdade (vida) É uma comemoração muito antiga, celebrada pelos judeus bem antes da vinda de Jesus Cristo, em memória ao livramento dado por Deus aos hebreus que eram cativos no Egito (Êxodo 12). Neste dia, o da Páscoa, o povo hebreu comia apenas ervas amargas. Quando Jesus esteve entre nós, Ele também celebrou a Páscoa, como seus irmãos hebreus. Entretanto, na sua última ceia com os apóstolos, instituiu a Páscoa Cristã (I Cor 11: 24-26): a Santa Ceia. Nela celebrou sua própria vida, seu sofrimento e sua gloriosa ressurreição, dando-nos a si mesmo em pagamento a nossos pecados. O povo hebreu comemorava a libertação do Egito e nós, cristãos, celebramos a passagem da morte (pecado) para a vida (ressurreição em Cristo).


O chocolate é realmente delicioso. Poucos são os que podem dizer que não gostam dessa iguaria. Sem dúvida, a reunião em família e a alegria são importantes no relacionamento familiar. Mas não é o mais importante na Páscoa. A pessoa de Jesus Cristo, Isto sim, é o mais importante na Páscoa. Abra seus ovos de chocolate, mas não só eles. Abra, também, seu coração. Delicie-se não só com o chocolate, mas com a Palavra do Senhor. Divida o chocolate, sim, mas, jamais esqueça de dividir o amor que Jesus Cristo planta em nossos corações a cada dia. Reunia-se com sua família e alegre-se para a festa da Páscoa. Não a do Coelho, do Ovo, do comércio ou do paganismo, mas da RESSURREIÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Um bom presente? Leia a Palavra do Senhor.


Que o amor do Senhor cubra-te de bênçãos,

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