quarta-feira, 21 de julho de 2010


É interessante como o ser humano gosta de brincar com números. Recebi, dias atrás uma e-mail falando sobre o centro da Bíblia. Não lembro exatamente como chegou-se a este resultado, mas, no fim, mas concluiu-se que o livro de Salmos, no capítulo 118, versículo 8 seria o centro dela. E, nesta passagem, palavra diz: "Melhor é buscar o refúgio no Senhor do que confiar no homem".
Muitos até dizem que a Bíblia esconde um código numérico, que o diga Dan Brown, autor do "Código Da Vinci".
Não sou diferente. Muitas vezes também me divirto com números.
Tenho aprendido a ler mais a Bíblia e, como todo leitor, tenho meus "heróis". Gosto muito de aprender com as vidas de José do Egito (Gn 37:1 - 50:26) e de Davi (I Sm 16:1 - 1 Rs 2:11).
Estes dias estive lendo a Palavra, em Mateus, 17. Nesta passagem, o Senhor nos fala da transfiguração de Cristo e cita Moises e Elias (Mt 17:3). Na ora rí, pois sempre achei que nesse momento seriam Moisés e Isaías. Quando havia lido, em meus tempos mais tenros, sempre brincava dizendo que estes dois eram os camisas 10 da seleção de Deus. Coisa de garoto, lógico.
Ler a Bíblia é uma boa idéia. Ou melhor dizendo, é a melhor idéia que alguém pode ter. Para a boa idéia, o mundo usa o número 51; uma alusão a um dos vícios que governam o mundo: a bebida.
Resolvi, então, "brincar com números" e fui à Isaias 51:10: Um profeta importante que sempre nos dá mensagens maravilhosas e que considero o camisa 10 do Velho Testamento. Curioso? Então leia.
Mas, como falado no começo de nossa conversa, o livro central da Bíblia seria o dos Salmos, então fiz o mesmo como este: Sl 51:10. Leia, mas só em seguida e, tão logo o tenha feito, me retorne esse e-mail, com o testemunho do que sentiu ao lê-los.
Na verdade, use o "responder a todos" e inclua seus amigos. Assim, faremos o que Jesus nos pede: "Ide e evangelizai" (Mt 28:19-20).
Que as bênçãos do Senhor Jesus estejam contigo e com os seus,
Jurandir

sexta-feira, 28 de maio de 2010

FIM DOS TEMPOS

Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. (2Tim 3.1-5)

“não difamem a ninguém, nem sejam alteradores” (Tt 3.2)

Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis” (Tt 3.9)

Bom dia a todos.

A Palavra de DEUS nos alerta sobre o fim dos tempos, e isto, em muitos de seus capítulos. Mostra-nos, também, o que fazer para merecer a atenção do Senhor. A bondade de DEUS é eterna, imensa e inacreditável. Usando os conceitos humanos, é inconcebível.

A cada dia que passa, a relação pais e filhos se torna mais destrutiva. Claro, pois o alvo principal de Satanás é a família. É nela que construímos nosso caráter, a partir da dedicação de nossos pais, do amor deles. Amor este que, aliás, nos dias de hoje, pode ser visto como uma pérola negra. Rara, mas ainda existente. Como é a nossa relação familiar?´ Muitos de nós não mantém contato como seus familiares, devido a choques de interesses, de gênio e tantos outros motivos, justos ou não. Mas, há algum motivo justo para não manter contato com nossos entes?

Um dos assuntos que costumo discutir com os que me rodeiam é a importância da comunicação em nossas vidas. Invariavelmente, o assunto desvirtua para televisão, notícias de jornal e outros do gênero. Já diz um jargão antigo: “Quem não se comunica, se estrumbica”. Infelizmente, em nossos dias, a comunicação familiar está desgastada. Pais não conversam com filhos. Filhos não conversam com pais. Tudo se resume nas notícias televisivas e, boa parte do que assistimos e ouvimos nela são maledicência, destruição, morte, concubinatos... desgraças de todo gênero. Um amigo disse-me um dia que a televisão não traz só coisas ruins. Basta filtrar e aproveitar só o que é bom. Mas, quem nos ensina a filtrar?

Esses dias, ouvi uma notícia que deixou-me estarrecido. A de um pai que deu um cigarro a um bebê de dezoito meses. (http://www.youtube.com/watch?v=emZd7-T6ZdI&feature=related) Aos dois anos de idade, acriança fuma 40 cigarros ao dia. E, quando lhe é negado, fica irritado, agressivo. Que pai é esse que vicia o próprio filho? Alguns dizem que é uma questão cultural. Não será uma crueldade viciar uma criança, antes mesmo desta saber que está destruindo a própria vida?

Certamente, quando Paulo escreveu à Timóteo, previu o que nos ocorre atualmente. Deus inspirou-o a fazê-lo, com certeza. E, sem sombra de dúvidas, nosso Senhor também o inspirou a escrever a carta à Tito, mostrando-nos o caminho para fugir deste mundo que só nos leva à decadência espiritual. DEUS nos deu o livre arbítrio, isto é certo. Mas estamos fazendo bom uso dele?

Que a paz de JESUS alcance vosso coração e que as bênçãos DELE recaiam sobre ti e sua família.

Jurandir

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O que aborrece a DEUS

“Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mão que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos.” (PV 6:16-19)

“não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.” (Rm 12:19)

Viver na retidão do Senhor certamente não é a coisa mais fácil de se fazer. Claro que, instintivamente, procuramos viver com aqueles a quem amamos, com quem a convivência nos traz prazer. Infelizmente, nem sempre isso é possível, pois trabalhamos, estudamos, cumprimos muitos compromissos nos quais temos de nos relacionar com outros tipos de pessoas.

Somos suscetíveis a situações inusitadas dentro de nossos relacionamentos íntimos, que dirá, no convívio diário no trabalho, na escola e em todos os muitos lugares nos quais frequentamos. Num ônibus, por exemplo. Senhor, como é difícil seguir seus preceitos! Difícil, mas não impossível.

Um dia desses estava eu em um ônibus circular, indo para meu trabalho, e percebi duas pessoas, um casal, discutindo fervorosamente. Por mais que não os conhecesse, assim como os que estavam próximos a eles, constrangeu-nos aquela cena. Os nomes que ouvíamos eram, no mínimo, desrespeitosos. Mas, o que mais me atraiu a atenção, foram os bochichos das pessoas que assistiam àquela cena.

“Ah, se fosse comigo...”, “Que safado. Merece ir pro inferno.”, “Devia apanhar. Não se faz isso com uma mulher”, “Ouvi falar que ele...”, fora os comentário que não são dignos de pertencerem a estas linhas. Ouvi falar que ele...

O ser humano, no geral, tem o costume de falar coisas erradas, fazer coisas erradas nas horas erradas... sem motivo que as justifique. Claro, nada do que está lendo é novo.

A novidade, talvez, está em saber que tudo isso aborrece a DEUS. E o pior, ELE abomina. Sim, pois toda aquela cena, na verdade corriqueira pela semelhança com muitas de nossas atitudes em muitas das situações a que vivemos, caberiam, certamente, no fim daqueles versículos em Provérbios: “o que semeia contendas entre irmãos”.

Por mais difícil que seja, precisamos aprender a não “pôr lenha na fogueira”, mas sim, tentar apaziguar os envolvidos. Principalmente, quando entre estes, estamos nós. Foi o que ninguém naquele coletivo fez. Nem eu. É o que não fazemos em nosso dia-a-dia. Preferimos resolver à nossa maneira. Nos vingamos, afinal, “aquela pessoa” merece isso, ou aquilo. É interessante como cada ato que a maioria de nós, seres humanos, cometemos, parece formar uma parede que nos afasta do Senhor. Cada ato errado, um tijolo. Como está o muro entre você e DEUS?

A cena toda se tornou interessante, e me fez refletir. Como disse, ninguém fez nada. Na verdade, quase ninguém. Uma senhora, por volta de seus 70 anos, que estava a cerca de três bancos do casal e que ficou quieta o tempo todo, levantou-se e chegou-se a eles. Não deu para ouvir o que dizia, mas três gestos que ela fez, me fizeram meditar. Ela pôs a mão na cabeça, na boca e no coração.

Antes de agirmos pelo impulso, precisamos pensar em nossos atos e no reflexo deles. Nossa boca pode ser como uma tampa de esgoto ou como a porta para um jardim florido, cabe a cada um decidir qual será. A decisão correta? Aquela que vem do coração. Um coração limpo. Como está seu coração?

Não sei o que aquela senhora disse ao casal, mas sei que os fez aquietarem-se. Percebi no semblante deles algo como uma tristeza profunda, um arrependimento. Seus olhares rodearam rapidamente os que os cercavam, depois se cruzaram. Um abraço forte, dolorido, me fez entender que haviam se reconciliado, perdoando –se mutuamente. Alguns ao meu redor, daqueles que antes praguejavam, pareciam também ter percebido seus erros. No fundo, até eu, pois, posso não ter pensado nada, mas, também, não fiz nada.

Um dia ouvi de uma pessoa uma frase perturbadora: “Quando estou irritado, falo e faço a primeira coisa que me vem a mente.” Creio que, muitos de nós fazemos o mesmo. Que tal falar, ou fazermos, a segunda coisa? Ou terceira?

Nossas igrejas pregam aos ventos que JESUS nos ama, mas, e nós? Amamos a JESUS?

Tenham todos um fim de semana abençoado.

Jurandir

sexta-feira, 14 de maio de 2010

BOM DIA

“As vossas palavras foram duras par mim, diz o Senhor; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti?” (Ml 3:13)


Bom dia a todos.

É interessante como todo santo dia vemos as mesmas pessoas e sequer lembramos de desejar-lhes um “BOM DIA”. Não falo daquele bom dia de cara fechada, obrigatório por dividirmos o mesmo espaço durante o horário de trabalho, por exemplo, mas de bom dia com sorriso aberto e desejado de coração. Por que é tão difícil fazer isso?

Outro dia conversava com um amigo, e este dizia que DEUS não gostava dele porque só aconteciam desgraças em suas vida. Agora, os políticos, os ladrões assassinos e outras pessoas que só fazem coisas erradas, esses sim tinham uma vida boa. Dinheiro, festas, mulheres, sem problemas. Será?

Fica uma pergunta: “Quantas vezes entregamos nossas alegrias à DEUS? E nossas tristezas? No Salmo 5:1, o salmista roga a DEUS que ouça suas súplicas. Se atentarmos para toda a PALAVRA deste texto, percebemos que DEUS SEMPRE ouve nossas súplicas, sejam elas de alegria ou de dor. Que ELE sempre está pronto para nos ouvir e afastar nossos “inimigos”. O problemas está em aceitarmos isso. Bom momentos, maus momentos, tristezas, dores e alegrias. Temos que dividir tudo com DEUS. Seguinte o caminho que o PAI quer para nós não há como não ter um bom descanso, um sono tranqüilo. Em provérbios, ELE nos assegura disso (PV 3,24): “Quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave.” JESUS CRISTO, o santo filho, enfatiza isso quando nos diz que “ (...) tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (MT 21:22). Então, porque não pedimos PAZ para nossos corações?

Ai está a chave para desejar um BOM DIA de verdade, sincero. A oração. Não se trata de frases feitas, mas de uma conversa de filho para PAI. É o que ELE espera de nós. Quando oramos, temos de por tudo em “pratos limpos” com o SENHOR: acertos, falhas, alegrias, tristezas... E o “legal” é que ELE já sabe de tudo. Só espera que assumamos, para nos perdoar e garantir um sono tranqüilo. Quem dorme bem, acorda bem. Quem acorda bem, tem um dia bom e só pode desejar o bem. Silogismo? Não. Verdade verdadeiramente verdadeira. Diga um BOM DIA de filho ao PAI neste momento e, aproveite, também, para desejar um BOM DIA DE CORAÇÃO aos seus colegas de trabalho. DEUS abençõe a todos.

Jurandir

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nossa arma mortal

"Assim também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas.Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selvas! (...) a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero."(Tg 3,5.8)


A paz do Senhor a todos.

Amigos e Irmãos,

Muitas coisas acontecem no nosso dia-a-dia, porém, nem a todas damos a devida atenção. Fazemos e falamos muito. Ao que fazemos, até damos atenção em momentos de reflexão, mas, e ao que falamos? Nos redimir do que fazemos até que parece,algumas vezes, ser fácil, mas e do que falamos? Invarialmente, contamos com a possibilidade do esquecimento, afinal, é mais fácil do que pedir perdão ou redimir do erro, do ato ou da fala, pelo reconhecimento e pela correção. A possibilidade de alguém nos ver corrigindo algo, nos leva ao medo de o que esta pessoa possa estar pensando sobre nós.

Ao refletir sobre nossos atos, o medo recai no fato de que muitas vezes falamos coisas que não percebemos e magoamos pessoas que, por ira, remorso ou qualquer outro motivo, não nos cobram o mal feito. Mas, e quanto não refletimos ou não percebemos que maltratamos ou ofendemos alguém com nossas palavras? Muito diriam que a justiça resolve todas as contendas e é fato, mas e a consciência? O mal do ser humano é querer resolver as coisas ou com violência ou com a justiça, humana. A Palavra de Deus nos alerta de que a vingança é dele: "não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que que retribuirei, diz o Senhor"(Rm 12,19), mas, infelizmente, só ouvimos, ou aceitamos, de Deus o que nos é de interesse, isso quando não "entendemos" a Palavra de forma a nos favorecer.

Muitos dizem ter muitos inimigos, outro alegam não os ter. A verdade é que todos temos um inimigo em potencial: nós mesmos. Claro que pensar antes de falar é mais fácil, porém, é justamente o que não fazemos. Na verdade, se deixássemos que Deus comandasse nossas vidas, nem precisaríamos pensar antes de falar, pois o Senhor há de frear as más intenções, bastando que seguíssemos suas Leis. A solução parece ser tão simples, mas, tão distante quando um sonho.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A cruz nossa de cada dia

“Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tú o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondeu-lhe, porém, o outro, repreendendo-o dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”
Lc: 23,39-43

Este é um cenário muito conhecido de todos os cristãos. Jesus, em seus últimos momentos de vida terrena, na cruz, ladeado por dois malfeitores. É interessante como ambos, durante suas vidas, seguiram caminhos idênticos, mas, agora, na hora de suas mortes, tomam rumos diferentes. Enquanto um ainda se apegava à vida mundana o outro, se apercebe de seus erros e de uma forma simples, pede perdão a Jesus: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.”.

Ouvimos esta Palavra em um culto em minha Igreja, na qual nosso pastor pregou-nos de nossa preocupação com o futuro. O primeiro malfeitor a falar, critica Jesus por ajudar a tantos e não a si mesmo e a ele. Na verdade, este queria ser livre daquela cruz, para continuar vivendo e, me atrevo a acrescentar, continuar sua vida de erros. O outro, reconhecendo em Jesus o filho de Deus, pede pela sua alma, quando vier o Reino. Em ambos os casos, eles se preocupam apenas com o futuro.  Mas Jesus não promete para o futuro. Ele promete para o presente. Em uma brincadeira de criança, dizíamos que o amanhã nunca chegaria, pois, quando este chegasse, seria hoje. As crianças são as pérolas de Jesus. Aos que são como elas, Jesus promete o Reino dos Céus. (Mt:18, 2-4). Jesus sabia que a criança é pura de coração. Nos dias de hoje, infelizmente, muitas são corrompidas pelos mais velhos, perdendo sua inocência, a marca que Jesus vê nas crianças e não nos adultos. Pensamos demasiadamente no futuro: dinheiro, poder, maledicências, enquanto as crianças, só pensam em ser crianças. Mas, e se Jesus retornar HOJE? Teríamos deixado o mais importante para amanhã? A referência de importância é confusa, mas apenas para os não crentes. Para nós, importante é servir a Deus, seguindo os ensinamentos de Jesus.

Mas, e se na verdade, a necessidade deste texto na Bíblia não for a mostrar-nos duas pessoas distintas, com desejos distintos, e sim, uma única pessoa, com o livre arbítrio de escolher um entre dois caminhos: o bom e o mal (Mt: 7, 13-14). Somos essa pessoa. Podemos ser salvos pela glória de Cristo, a partir de um pedido de perdão sincero e da mudança de atitude. Mas a tentação nos acerca, diariamente. Se até Jesus foi tentando por Satanás (Mt: 4, 1-11), o que dirá de nós?

No livro de Jô, o Senhor autoriza Satanás a tocar em tudo quanto Jô tivesse, apenas contra a alma deste não teria acesso (Jó:1,12). Ainda hoje, Satanás nos atenta, como fez com Jô. Ele não tem acesso a nossa alma, apenas se a damos. E muitos de nós abrimos espaço para que ele destrua o que Deus faz de bom em nós. Caímos em tentações diariamente, mas a bondade de Deus é tão grande que mesmo assim, Ele nos perdoa e nos recebe como filhos. (Hb: 12: 4-6; Lc: 11-32).

Diariamente queremos nos livrar de nossas cruzes. Pedimos a Deus que nos livre delas. Não assumimos a responsabilidade por nossos atos e, covardemente, blasfemamos, por vezes, renegando ao poder de Jesus, pondo-lhe a prova, como se tivemos capacidade para tanto. Satanás que é forte atentou contra Jesus e não venceu (Mt: 4, 1-11). Que dirá de nós, meros mortais.

Diariamente, somos os dois malfeitores. Por vezes cometemos pecados. Muitas vezes, blasfemamos contra Jesus pela mentira, ódio, egoísmo, tantos maus sentimentos. Em outras, nos arrependemos e pedimos o perdão a Jesus. Que Ele nos reconheça perante o Pai. Diariamente. Será que amanhã haverá tempo para isso?

As bênçãos de Jesus esteja com todos.

PÁSCOA

Estamos no período da Páscoa. Todos alegres reúnem-se com suas famílias para abrirem lindos ovos de chocolate. Muitas crianças ficam na expectativa, de ganhar não só o “presente da Páscoa”, mas também de que este venha com brinquedos dentro. Sim, porque a “moda” é ganhar os brinquedos que vêem dentro do pacote. Mas, de onde vem esta “tradição”? E, quantas destas crianças sabem a verdade da Páscoa?


Antigamente, em muitas culturas pagãs do mediterrâneo, entre elas os gregos e os romanos, havia o costume de presentear as pessoas com ovos comuns, pintados com motivos significativos, para celebrar a chegada da primavera. Era o desejo que a fertilidade adentrasse a casa de quem estava sendo presenteado. Alguns reis preferiam mandar fazer ovos de ouro, cravejados de pedras preciosas. Os pagãos cultuavam, entre outras, a deusa da primavera, Ostera, que em algumas de suas representações era vista como uma mulher, que observava um coelho saltando, enquanto segurava um ovo. Eis os dois símbolos: ovo e coelho, ambos significando fertilidade, vida nova. Da mesma forma, os judeus também consideram os ovos como símbolos de fertilidade, entretanto, não cultuam deuses, e sim, apenas o Deus Todo Poderoso de seus ancestrais.


Em 325 D.C., a Igreja Católica estava preocupada com o aumento dos fiéis e, no Concílio de Nicéia, incluiu esta tradição às cristãs, pintando os ovos com imagens de Jesus Cristo e de Maria, sua mãe, como forma de presentear no dia da Páscoa. Apenas na Idade Média, em meados do século XVIII, os franceses tiveram a idéia de fabricarem ovos de chocolate, em substituição aos originais pintados.


A palavra Páscoa, Peseach em hebraico, significa passagem da escravidão (morte) para a liberdade (vida) É uma comemoração muito antiga, celebrada pelos judeus bem antes da vinda de Jesus Cristo, em memória ao livramento dado por Deus aos hebreus que eram cativos no Egito (Êxodo 12). Neste dia, o da Páscoa, o povo hebreu comia apenas ervas amargas. Quando Jesus esteve entre nós, Ele também celebrou a Páscoa, como seus irmãos hebreus. Entretanto, na sua última ceia com os apóstolos, instituiu a Páscoa Cristã (I Cor 11: 24-26): a Santa Ceia. Nela celebrou sua própria vida, seu sofrimento e sua gloriosa ressurreição, dando-nos a si mesmo em pagamento a nossos pecados. O povo hebreu comemorava a libertação do Egito e nós, cristãos, celebramos a passagem da morte (pecado) para a vida (ressurreição em Cristo).


O chocolate é realmente delicioso. Poucos são os que podem dizer que não gostam dessa iguaria. Sem dúvida, a reunião em família e a alegria são importantes no relacionamento familiar. Mas não é o mais importante na Páscoa. A pessoa de Jesus Cristo, Isto sim, é o mais importante na Páscoa. Abra seus ovos de chocolate, mas não só eles. Abra, também, seu coração. Delicie-se não só com o chocolate, mas com a Palavra do Senhor. Divida o chocolate, sim, mas, jamais esqueça de dividir o amor que Jesus Cristo planta em nossos corações a cada dia. Reunia-se com sua família e alegre-se para a festa da Páscoa. Não a do Coelho, do Ovo, do comércio ou do paganismo, mas da RESSURREIÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Um bom presente? Leia a Palavra do Senhor.


Que o amor do Senhor cubra-te de bênçãos,